quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Op´s!

Eu não sei se são as coisas que não estão nos seus devidos lugares, ou se sou eu quem estou no lugar errado.
Sentir-se estrangeira em sua própria terra, é dose.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O tempo que temos, se estamos atentos, será sempre exato

Há três dias tenho pensado numa coisa não muito conveniente: a idade.
Isso porque há exatamente três dias atrás foi o meu aniversário.
Estou com uma sensação estranha, a mesma que sentia aos 11/12 anos: medo de crescer.
Não sei porque, mas sempre tive esse medo...
Às vezes, acho que é pelo fato de possuir inúmeras responsabilidades e não dar conta, direitinho, de todas elas. Ou então, esquecer pessoas, lugares, momentos... Tenho tanto medo de perder o que fica na memória - sei que parece descomunal esquecer lembranças, mas elas vão embora com o tempo, ou a gente mesmo faz questão de dar a elas somente as passagens de ida.
Já estou pensando na minha entrada na casa dos 20 no próximo ano. Parece meio precoce, mas acho melhor começar a pensar nisso agora do que me olhar no espelho com 30 anos, e descobrir que estou com tudo em cima: seios em cima da barriga, barriga em cima dos joelhos... e por aí vai! rs
Deve ser nada natural acordar um dia, e ver seu reflexo um pouco mais velho do que você esperava.
Não que eu já esteja nessa fase - longe de mim, e muito - mas, é sempre bom estarmos preparados para essas transformações, e acho que nada melhor do que aproveitar bastante todos os dias. Seja trabalhando ou estudando muito, de alguma forma, acredito eu, que seremos recompensados.
Poucos percebem que estão ficando fora de moda e só se dão conta quando olhando para o lado, vêem que aquelas roupas não são pra eles e muito menos, aqueles lugares... e tudo começa parecer muito mais complicado e avelhentado, também.
Fico surpreendida ao ver pessoas que sabem envelhecer, e que tomam gosto pela coisa. Não ficam lamentando a toda hora no que poderia ter feito e hoje, não têm mais idade pra isso ou para aquilo.
Parece história de velho - e de certo ponto é -, mas pretendo aproveitar o máximo cada idade que está por vir e tudo o que está compreendido nela, sejam as responsabilidades, memórias, os afetos, momentos... e com uma única certeza: de que não voltarão jamais.