domingo, 29 de março de 2009

Sempre na mídia

Tenho abandonado esse blog constantemente, embora não o tire da cabeça.
Sempre que vejo algo que valha a pena postar aqui, nunca estou perto do computador ou então, nunca tenho, em mãos, algo que escreva. Aí, aquela brilhante ideia de fazer uma analogia a algo, vai embora e nem que eu me esforce bastante, não consigo lembrar. Ainda mais que eu tenho um pequeno problema de memória. Tomei remédio durante dois anos, e o mais engraçado é que minha mãe tinha de ficar me lembrando de tomar o tal remédio. E aí, pergunto a vocês: o remédio fez efeito? Nãão!!! Enfim,...
Geralmente eu sempre lembro de escrever no blog, algo que eu vi no jornal. E como esse assunto não é velho e acho que nunca ficará, vamos ao Senado.
Parece que o dito cujo resolveu diminuir drasticamente o número de diretores. Depois dessa medida, acho que, finalmente(ou não), a crise chegou ao Senado. Eu só ainda não sei quantos diretores realmente fazem parte da administração da Casa. Já vi 131,141 e 181 nos jornais. Mas eu acho que agora eles resolveram establizar a coisa, dizendo que são "somente" 181, embora alguns ainda duvidem do número.
O primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fracos, ou melhor, Fortes, anunciou que o Senado amputou 50 cabeças!
E depois dessa, parece que vai ter gente lá que terá de dirigir o próprio carro, sem a mordomia de um motorista e também terá de cobrir os gastos de seus carros, como combustível, com o próprio dinheiro.
Agora sim, eles vão sentir o bolso doer, como o senador Tião Viana, que emprestou um celular da Casa - sem limite de gastos - para sua filha que viajou pro México e passou cerca de 15 dias por lá, falando às custas, até então, do Senado.

Povinho metido esse, hein...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Feedback

Sabe quando chega o momento de perguntar pra si mesmo se realmente todo esforço está valendo a pena?
Então... o meu chegou. E o ruim nessa história é que eu, definitivamente, não sei a resposta.
Fico na esperança de que isso será válido um dia e de que todo esforço realmente valerá a pena.
Mas fazer as coisas na base do "achismo" não dá.
A pressa é inimiga, mesmo. A gente faz tudo querendo um retorno ou uma resposta pra ontem.
Queríamos mesmo é ter a tecla "F5" dentro de nós. Seria ótimo fazer as coisas e vê-las atualizadas imediatamente. Mas, infelizmente, como não possuimos essa capacidade tecnológica, temos de viver em função do tempo e fazer tudo corretamente, ou pelo menos achar que estamos fazendo o certo, pra quando chegar o momento, a gente perceber que realmente valeu a pena.
E, se por um acaso, não ficar como planejamos, paciência.
É só colocarmos os carrinhos no ponto de partida, mais uma vez, e jogar os dados.

sábado, 7 de março de 2009

Coisas soltas

Por que a gente precisa tanto das coisas? É uma dependência diária que nem nos damos conta.
Tenho de ir à faculdade, mas pra isso, preciso de um transporte. Tenho de fazer compras, mas preciso de dinheiro ou qualquer outra coisa do tipo, que o substitua.
É como se tudo estivesse conectado, e qualquer coisa que interrompa, nos impossibilita de dar prosseguimento e finalizar a tarefa.
Isso vai desde acordar até dormir. Sim, porque pra levantar da cama, é preciso ter pés e acima de tudo, vontade.
Chega desse papo careta.

Então, estou escrevendo da minha terra de origem, digamos assim.
Cheguei sexta à noite, depois do trabalho. Peguei o ônibus das 20h40 e até que o motorista não era tão lerdo, porque eu já peguei alguns que só a misericórida.
Sentei na poltrona 27, janela. Passados cinco minutos que eu estava sentada, entrou um rapaz, bonito por sinal, e foi passando o olho atentamente nos números até achar o dele. Achou, era a poltrona 28, bem do meu lado.
Enquanto um silêncio estranho ficou entre nós - digo estranho porque parecia que ambos tínhamos algo pra falar - eu observava como a cidade era, de certa forma, bonita a 80km/h. E enquanto observava, fazia comparações com a vida e com as coisas que faziam parte dela.
Era como se o ônibus fosse eu, e as árvores, lojas, os carros, pedestres etc eram todas as pessoas que já passaram pela minha vida.
É muito bom refletir dentro de um ônibus em movimento. Ainda mais à noite, junto com as luzes da cidade.

Cheguei agora pouco de Niterói, mas antes estava no Jardim Botânico. Programinha de pai e mãe com saudade da filha que não mora mais eles. Exceto nos finais de semana.

Uma nota: preciso de um emprego que me deixe ter vida social e virtual, também. Só pra eu acompanhar uns blogs de cada dia.

Amanhã, logo cedo, vou a Niterói refazer meu exame de vista. Vão pingar um líquido maldito nos meus olhos e eu vou ter vontade de matar quem vai fazer isso. Já estou me preparando psicologicamente e sofrendo por antecipação, é claro. E logo depois, vou arrumar as coisas e seguir caminho rumo a Cabo Frio. Tem um trabalho me esperando por lá...
Beijos e se Dalai Lama permitir, escreverei antes das férias de julho.