sábado, 27 de dezembro de 2008

Sorria, meu bem. Sorria!

Tenho andado muito risonha, ultimamente.
Fazia tempo que não me sentia tão bem comigo mesma.
Eu rio dos outros, rio das situações, rio das conversas e, o mais engraçado(já que estou falando de rir), rio de mim.
Não sei se posso chamar isso de felicidade, mas que está bem pertinho de chegar, isso tá!
E nem penso em até quando isso vai durar... ou melhor, penso! Caso contrário, não estaria pensando nessa possibilidade, agora.
Ih, me confundi...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

C.F.A.

Em não me lembro qual o mês, eu comecei a fazer teatro na UFF, com o professor Cadu Fernandes, ótimo, por sinal.
Adorava as aulas de expressão corporal. Pra falar a verdade, eu não sabia que podia fazer tanta coisa bizarra com o corpo. Ah! E com a "cara" também. Era cada coisa que eu tinha de fazer...
Quem assiste uma aula de expressão corporal, já manda logo: o que significa isso? será que ele(a) está à beira de ter um ataque epilético? É muito estranho, mesmo.
Mas é bom...era um meio que eu usava, todos os sábados pela manhã, de me libertar.
Adorava correr pelo palco...
Enfim, nem era disso que queria falar. Mas, felizmente ou não, tive de dar uma pequena introdução pro texto não ficar mais sem nexo do que o normal.
Então, em uma dessas aulas, o professor pediu para cada um levar um objeto pessoal, qualquer um. Em troca, ele levaria trechos de autores conhecidos, que seriam distribuídos para cada aluno.
Com isso, tínhamos que interpretar o trecho que nos foi dado, usando aquele tal objeto pessoal, sacou?
Pois então, eu fiquei com um trecho de "Passagens das Horas - Fernando Pessoa". Eu tinha levado um porta-jóias e, por incrível que pareça, o trecho caiu como uma luva para o o meu objeto.
Enquanto cada um ia recitando e interpretando seu trecho no centro da roda, um me chamou a atenção.
Quando a aula acabou, corri pra perguntar a Mariana de quem era o tal trecho, porque eu tinha adorado.
Era dele, do Caio Fernando Abreu.
A partir daí, procurei tudo sobre o "cara"; todos os seus livros; todos os seus contos.
E recomendo pra qualquer pessoa.
O Caio não é daquele tipo meloso, sabe? É um pouco dramático, admito. Ele é direto. Grosso, às vezes.
Inclusive, a "descrição do blog", é uma citação dele. " Você não vai encontrar caminho nenhum fora de você. E você sabe disso. O caminho é in, não off".

Bom, pra quem ficou curioso pelo texto que me deixou apaixonada pelo Caio, lá vai: "Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão".

Quem quiser me presentar neste Natal, um livro do Caio é sempre muito bem-vindo! Fica a dica! hahaha

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sai pra lá!

Dizem que Orkut, Msn, ICQ, e-mail e coisas afins, servem para diminuir a distância.
Também acho. Encontrei muita gente que não via há anos luz, através dessas coisas virtuais.
Parente que não sabia que era parente, amigos do primário, ex-namorado, aquela menina que era toda errada no ensino fundamental, e hoje é evangélica! "Dai Glória"! E por aí vai...
Se a gente olhar por esse ângulo, até que essas coisas não são tão inúteis assim.
Mas, tem muita gente que abusa.
Passou rapidinho tal dia em frente a lanchonete tal e te viu comendo qualquer coisa, te adiciona no Orkut. Se você é amigo da fulana, que é amiga da beltrana, te adiciona. Viu nas comunidades que você curte o mesmo estilo de música, te adiciona também. Tem muita gente carente por aí, só pode.
Pior são aqueles que te deixam o recado desse tipo: "passando só pra desejar uma boa semana".
Msn então, nem se fala. Odeio quando perguntam demais. Ou melhor, odeio tudo em excesso.
Se essas coisas foram criadas com o intuito de encurtar a distância, comigo a coisa acontece ao contrário.
Excluo ou bloqueio.
Tem gente que eu quero manter a máxima distância possível.

Volta pro mar, oferenda!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Quilo meu de cada dia

Cada dia que passa, eu tenho a nítida sensação de que estou mais pesada.
Sim, estou engordando. Acho que isso não é bom.
Mas, como o final do ano está aí, aqui, ali ,lá, ou onde preferir, fico com a frase clichê: "ano que vem vou pôr a minha vida em ordem".
E nesse caso, isso significa dizer que me esforçarei ao máximo pra "fechar a boca".

Queria que esse peso fosse só na consciência, mas...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Musicoterapia

Incrível como a música consegue exercer uma influência tão grande no meu comportamento.
Estou bem. De repente, estou me sentindo estranha.
Viajo por vários e vários sites; leio coisas construtivas; leio bobagens; vejo fotos bem tiradas; vejo tentativas frustradas de "fazer arte". Tudo isso com uma música de fundo.
Assim, seleciono algumas no meio de tantas outras e coloco pra reproduzir.
Lembrando que, não ouço funk, pagode, sertanejo ou derivados. Só pra ficar claro(rs)!
Depois de ler muito, rir bastante, me entristecer com algumas coisas e me irritar com tantas outras, começo a querer saber de onde está vindo aquele som que, até então, eu nem tinha me dado conta da existência dele. E o mais engraçado: "eu que o fiz existir". Eita, bagunça!
E páro. E ouço. Reconheço a música. Reconheço o artista. Tudo isso numa fração de segundos.
De repente, me vejo totalmente envolvida naquelas combinações de sons e silêncios e pronto.
Basta eu perceber isso pra começar a refletir. Repensar sobre várias questões que, até bem pouco tempo atrás, eu não estava nem aí.
E as lembranças se aproximam e, juntamente com elas, a saudade.
[...]

O resto? Ah! O resto é costumeiro.
Descanso meus cotovelos sobre o apoio de teclado; intercalo os dedos de uma mão na outra; os levo até o queixo; olho fixamente para o monitor e está dada a largada para os inúmeros pensamentos, seguidos de questionamentos por noite à fora.

domingo, 23 de novembro de 2008

O bichinho do "se"

Andei pensando numas coisas durante esses dias, e fiquei meio confusa e indecisa com algumas delas.
Dificilmente você encontra uma pessoa que logo diz "eu quero esta", "vou levar a vermelha"...
Eu, por exmplo, "impaco" quando alguém me pergunta "e aí, vai levar esta mesmo?".
Quando eu achava que estava certa de que ia levar isso ou aquilo, e de repente me deparo com uma pergunta desse tipo, já era. É indecisão na certa.
Eu sou assim pra tudo, confesso que em alguns casos, é bem chato. Principalmente porque eu acho que isso é uma total falta de personalidade. Temos de estar convictos com as nossas escolhas, e não olhar pra trás depois e nos perguntarmos "e se eu tivesse levado a rosa?", " e se eu tivesse aceito ao pedido dele?", "e se eu tivesse ido...". Dúvida, medo, insegurança, talvez.
Ultimamente, eu tenho andado cheia de dúvidas... uma indecisão que só.

Um professor meu costumava dizer que "quem vive com medo, vive pela metade". Amputaram uma parte da minha vida, e eu nem senti.
Ah! Já sei! Estava muito ocupada com "levo ou não levo?".

Com tudo isso, fiquei com uma pergunta: a indecisão sempre leva ao arrependimento?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sem tocar

Como de costume, estava dando uma passada em alguns blogs, aproveitando para ler alguns textos, alguns comentários...enfim.
De repente, me veio uma coisa na cabeça, uma pergunta, talvez.
De tanto ler os textos da mesma pessoa, eu, pelo menos, acabo sentindo um carinho e até mesmo, algo parecido com amizade por aquela determinada pessoa. Não sei seu nome completo, número de telefone, endereço ou qualquer outra coisa do tipo.
Lendo alguns posts, a única coisa que consiguimos captar é um pouco da personalidade de cada um. A não ser, quando determinadas pessoas nos passam claramente ou não, através de palavras, seus desejos, suas necessidades, seus amores, suas dores...
É tão estranho esse nosso afeto, essa admiração que temos por alguns "amigos virtuais". Damos, algumas vezes, uma certa prioridade a eles.
Às vezes, fico pensando em como seria se nos conhecêssemos há tempos. Se iríamos dar tanta importância às suas palavras.
Têm pessoas que são melhores vistas de longe. A aproximação e o contato podem estragar tudo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sem querer

Às vezes, fico pensando se não afastamos essas gentes assim, menores, ou se são elas que não nos procuram mais. Talvez, elas percebem o nosso desprezo, que não é desprezo, entende?
A gente não quer afastar ninguém e , muito menos, nos afastar de alguém. Mas, sem querer, acabamos por fazer isso sem notar, e no final das contas, a gente sente é uma saudade danada.

domingo, 9 de novembro de 2008

"Um dia desses,
eu separo um tempinho
e ponho em dia todos os choros
que não tenho tido tempo de chorar."
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Desaloja!

Por volta das 21:00h de hoje, minha manicure me ligou pra confirmar a unha de sábado, até aí tudo bem!
De repente, ela me pediu pra colocar na Band, porque o filho do Pastor que é o maior salvador de almas do mundo, ia dar um testemunho não sei das quantas!

"-Aham, pode deixar que vou assistir - disse Suellen".

obs¹: não que eu esteja desmerecendo o filho do tal Pastor, muito menos o testemunho dele...mas, têm coisas que eu nem me atrevo à assistir.
obs²: o tal Pastor nem sabe que eu existo, logo, não sabe da existência da minha alma... e muito menos, se ela precisa ser salva ou não!


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cuidado para não pisar em falso!

Torpedo de uma amiga minha, hoje:

"Suu, pára o mundo que eu quero descer..."

Então tá, né?

domingo, 2 de novembro de 2008

"Hoje é domingo, ai que castigo"

Por que domingo tende a ser um dia chato?
Tenho pena dele... Acho que ele tenta ser legal, mas não consegue.
E quando tenta fazer algo para agradar, proporciona sempre as mesmas coisas, como: almoço em família, praia, sorveteria à tarde, cinema no final dela, ler um livro que está há anos na prateleira, assistir à uma comédia no teatro, churrasco com amigos, e por aí vai.
Meus domingos, por exemplo, são sempre iguais. Dificilmente faço algo de diferente, e se tiver, ninguém me avisa que tem.
Espero que em 2009, meus domingos sejam mais divertidos e que eu consiga reunir todas as pessoas que gosto, para almoçarmos em família, ir à praia, sorveteria, ao cinema, teatro, fazer um churrasco, e por aí vai.


Parece que eu não desejo muita mudança, não é? A verdade é que, muitas coisas se tornam mais prazerosas, por conta das boas companhias. E por falar nisso, estou precisando de boas e novas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Op´s!

Eu não sei se são as coisas que não estão nos seus devidos lugares, ou se sou eu quem estou no lugar errado.
Sentir-se estrangeira em sua própria terra, é dose.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O tempo que temos, se estamos atentos, será sempre exato

Há três dias tenho pensado numa coisa não muito conveniente: a idade.
Isso porque há exatamente três dias atrás foi o meu aniversário.
Estou com uma sensação estranha, a mesma que sentia aos 11/12 anos: medo de crescer.
Não sei porque, mas sempre tive esse medo...
Às vezes, acho que é pelo fato de possuir inúmeras responsabilidades e não dar conta, direitinho, de todas elas. Ou então, esquecer pessoas, lugares, momentos... Tenho tanto medo de perder o que fica na memória - sei que parece descomunal esquecer lembranças, mas elas vão embora com o tempo, ou a gente mesmo faz questão de dar a elas somente as passagens de ida.
Já estou pensando na minha entrada na casa dos 20 no próximo ano. Parece meio precoce, mas acho melhor começar a pensar nisso agora do que me olhar no espelho com 30 anos, e descobrir que estou com tudo em cima: seios em cima da barriga, barriga em cima dos joelhos... e por aí vai! rs
Deve ser nada natural acordar um dia, e ver seu reflexo um pouco mais velho do que você esperava.
Não que eu já esteja nessa fase - longe de mim, e muito - mas, é sempre bom estarmos preparados para essas transformações, e acho que nada melhor do que aproveitar bastante todos os dias. Seja trabalhando ou estudando muito, de alguma forma, acredito eu, que seremos recompensados.
Poucos percebem que estão ficando fora de moda e só se dão conta quando olhando para o lado, vêem que aquelas roupas não são pra eles e muito menos, aqueles lugares... e tudo começa parecer muito mais complicado e avelhentado, também.
Fico surpreendida ao ver pessoas que sabem envelhecer, e que tomam gosto pela coisa. Não ficam lamentando a toda hora no que poderia ter feito e hoje, não têm mais idade pra isso ou para aquilo.
Parece história de velho - e de certo ponto é -, mas pretendo aproveitar o máximo cada idade que está por vir e tudo o que está compreendido nela, sejam as responsabilidades, memórias, os afetos, momentos... e com uma única certeza: de que não voltarão jamais.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Frio

Faz frio por aqui...
E o frio, não sei por que sempre me faz lembrar de maneira triste e suave, de pessoas e coisas distantes ou até mesmo próximas.
Quando ele chega, a primeira coisa que diz é: saudade. Mas, ainda não sei que saudade é essa...
Às vezes, ele me pega desprevenida e eu não compreendo o meu comportamento. Ou então, quando vejo que a previsão do tempo é de dia chuvoso, ou céu parcialmente nublado, penso logo: hoje é dia... Dia de sentir saudade.
E o frio, não sei o seu, mas o meu suplica por um bom filme, uma boa música, fotografias antigas, telefonemas tão esperados ou desesperados, café, biscoitinho de nata e, acima de tudo: uma boa companhia. Seja ela para assistir, ouvir, ver, falar, beber, comer... Companhia mesmo, não precisa fazer tudo isso, basta respirar. O fato de saber que ela se faz presente, já satisfaz; passa segurança.
É como uma criança que acabou de tirar as rodinhas da bicicleta: ela não dispensa a companhia do pai ao lado dela, porque ela, alguma coisa dentro dela, ainda diz que não é a hora de se afastar, que não é aquele o momento.
Frio, saudade, companhia...Qual será a linha tênue entre eles?
Ah! Já ia esquecendo... No frio, as pessoas ficam sempre mais bonitas. Elas se vestem bem. Ficam mais elegantes.
Já reparou?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tempo do Ronca

O meu gosto musical é desse tempo, do Ronca.
Às vezes, eu até me acho um tanto bizarra por ter gostos tão diferentes, que fogem do tradicional, sabe?
Quando eu digo que as músicas são desse tempo, quase da Era Medieval, eu não estou brincando!
É de Adrian Gurvitz à Spandau Ballet!
Mas, quem disser que as melhores músicas - não só por produzirem sons intensos - são as de 20/30 anos atrás, ou até mais, eu assino embaixo.
Não é à-toa que eu ouço JB Fm, Antena 1...Entre outras rádios.
Eu sempre tive um gosto musical bem distinto. E o mais engraçado é que eu não cresci ouvindo esse tipo de música.
Passei a gostar com o tempo... Conforme eu fui amadurecendo.
E não é só pela "música antiga", que eu tenho enorme apreço, e sim, pelas coisas "outonecidas"(neologismo é legal, né? haha), de um modo geral. Adoro construções antigas, pois além de terem um charme sem igual, sempre há histórias tão encantadoras por trás delas.
Ah! Também têm as "pessoas antigas"... Quem não gosta de bater um bom papo com gente assim? É bom! Adoro quando elas falam:"- Na minha época, ..."
Eu me sinto tão jovem e, ao mesmo tempo, tão senhora por conseguir, às vezes, através desses relatos, penetrar no "mundo avelhentado".

Quem vive de passado é museu? Nem sempre. O passado tem lá suas desavenças, mas sem ele, seria quase que impossível entender um pouco desse nosso Mundo Contemporâneo, dessa veloz "roda-gigante" em transformação.
As músicas, pessoas, poesias, contos, filmes do Ronca, nos ajudam a entender bastante essa loucura cotidiana, através de suas mensagens subliminares inerentes, que carregam.

Agora, estou aqui pensando em uma coisa totalmente contraditória de tudo isso aí em cima: sabe o Fusca? Não gosto dele...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Filhos da imprudência

Não imaginava que era assim, tão simples; sem amor.
Eu não nasci da barriga da minha mãe, propriamente dita. Hã? Como assim? É, sou filha adotiva.
Nunca tive problema algum quanto a esse assunto. Desde bem pequenina, minha mãe dizia que eu era filha do coração e meus dois irmãos, da barriga. Cresci com essa idéia até os 3 anos, quando resolvi perguntar aos meus pais o real significado de tudo isso. Achei tão legal a ponto de contar pra diretora da minha escola.
E depois, aproximadamente com 10 anos, entendi verdadeiramente o que era. E passei a dar muito mais valor a meus pais, porque eu sabia que não era fruto de mais uma gravidez indesejada - como é o caso de inúmeras crianças - e sim, de muito, mas muito desejada.
Também nunca tive problemas com minha mãe biológica, não a conheço e minha mãe adotiva, nunca falou muito sobre ela, apenas que a biológica não tinha condições e por isso, me entregou para adoção.
Bom, até ontem, eu não tinha problema algum com esse assunto, até que hoje, junto a uma amiga que está disposta a adotar mais uma criança, fui visitar uma mulher que está grávida, e assim que a criança nascer, será entregue para adoção.
Nunca tinha visto isso assim, tão de perto... E fiquei assustada com a reação da mulher, com a incapacidade de sentir e demonstrar qualquer tipo de afeto pela criança.
E eu não sabia se sentia raiva, pena, ou até mesmo compreensão, por saber que ela não era egoísta, a ponto de deixar a criança morrer por maus tratos ou outras coisas.
Mas, meus pensamentos eram totalmente contraditórios a todo instante.
Porque eu me perguntava: " se ela sabe que não tem condição, seja ela física, psicológica e, principalmente, financeira para cuidar de uma criança, por que engravidar? Por que colocar mais um inocente nesse mundo sem regras, onde todos querem devorar o próximo?"
Então, comecei a me sentir totalmente contra a adoção; de ver que ninguém é obrigado a cuidar do filho de pais irresponsáveis. Mas, ao mesmo tempo, fiquei feliz e me senti totalmente privilegiada por ter pais tão bons, capazes de assumir uma irresponsabilidade alheia.

[...]

E aqui estou eu, tentando achar alguma resposta para o motivo do sorriso de uma mãe que está prestes a se livrar de um peso, literalmente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A gente perde tempo com cada coisa...

Exatamente às 16:18min. da tarde de hoje, eu estava procurando algum canal que me estimulasse, de alguma forma, a assisti-lo.
Foi então que, eu parei no 14(aqui, como é TV a cabo, o 14 é a RedeTV)...
E lá estava Sônia Abrão, acompanhada de dois “comentaristas”, em seu quadro “Roda da Fofoca”.
E o pior, vocês não sabem: Eles estavam comentando sobre uma suposta briga entre o Tom Veiga(dublador do louro José) e Ana Maria Braga.
"Pelamordedeus"! Só falando assim!
Tirando uns dois ou três canais que passam algo que valha a pena assistir, o resto só tem cultura inútil.
Eu fico um tempo passando de canal em canal, pra ver se começou algum programa bom... E no final das contas, eu percebo que perdi três minutos em frente a TV.
Não que eu faça "questão de minutos", aliás, faço sim! Nos dias de hoje, não está dando pra perder nada... Quanto mais, tempo. Mas, em três, eu poderia ouvir uma boa música, ler um capítulo de um livro(claro que não é um livro como "Casa Grande e Senzala" que, o 1º capítulo possui umas 70 páginas!), uma notícia no jornal... Enfim, poderia fazer tantas coisas construtivas!
Só pra deixar claro: O programa apresentado pela Sônia Abrão, não me instigou a assistí-lo, de maneira alguma! haha
Ah! Desculpa se fiz você perder 1min. lendo isso aqui!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu quero...

Eu quero fazer tanta coisa ao mesmo tempo que, acaba sobrando tempo, e eu não faço nada.
Quero fazer todos os cursos, ler todos os livros, assistir todos os filmes, conhecer todas as pessoas... E quando eu vejo, passou... Já foi!
Estou em um momento em que, tudo que vejo (relacionado à comunicação), acho interessante. E pergunto: “- Será que isso acontece com todas as pessoas que estão iniciando sua vida acadêmica?”
Eu quero experimentar tudo ao mesmo tempo, e com uma certeza única de que “vai dar certo”, que é esse o caminho.

Mesmo com essas “infinidades de certezas”, eu acho que estou na direção correta.
Pelo menos, interesse por coisas novas, não falta dentro de mim.

“InternAção” total.

domingo, 10 de agosto de 2008

"Numa moldura clara e simples, sou aquilo que se vê..."?

O "dia dos pais", há 3 anos atrás, fazia sentindo para o meu pai, e pra mim também.
Mas, o inesperado nos trouxe uma má notícia: a morte de meu irmão.

[...]


Hoje, quando fui presentear o meu pai, ele disse: "Nem lembrava que era dia dos pais..."
E assim, de uma forma tão sutil que eu quase acreditei.

É engraçado como as pessoas querem, de qualquer maneira, apagar tudo que amarga. Querem sempre se mostrar bem para todos.
De que adianta tanta força diante de alguém, se quando está sozinho, a fragilidade vem à tona?
Acho que, tem muita gente por aí, que não é o que a gente vê.