segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tempo do Ronca

O meu gosto musical é desse tempo, do Ronca.
Às vezes, eu até me acho um tanto bizarra por ter gostos tão diferentes, que fogem do tradicional, sabe?
Quando eu digo que as músicas são desse tempo, quase da Era Medieval, eu não estou brincando!
É de Adrian Gurvitz à Spandau Ballet!
Mas, quem disser que as melhores músicas - não só por produzirem sons intensos - são as de 20/30 anos atrás, ou até mais, eu assino embaixo.
Não é à-toa que eu ouço JB Fm, Antena 1...Entre outras rádios.
Eu sempre tive um gosto musical bem distinto. E o mais engraçado é que eu não cresci ouvindo esse tipo de música.
Passei a gostar com o tempo... Conforme eu fui amadurecendo.
E não é só pela "música antiga", que eu tenho enorme apreço, e sim, pelas coisas "outonecidas"(neologismo é legal, né? haha), de um modo geral. Adoro construções antigas, pois além de terem um charme sem igual, sempre há histórias tão encantadoras por trás delas.
Ah! Também têm as "pessoas antigas"... Quem não gosta de bater um bom papo com gente assim? É bom! Adoro quando elas falam:"- Na minha época, ..."
Eu me sinto tão jovem e, ao mesmo tempo, tão senhora por conseguir, às vezes, através desses relatos, penetrar no "mundo avelhentado".

Quem vive de passado é museu? Nem sempre. O passado tem lá suas desavenças, mas sem ele, seria quase que impossível entender um pouco desse nosso Mundo Contemporâneo, dessa veloz "roda-gigante" em transformação.
As músicas, pessoas, poesias, contos, filmes do Ronca, nos ajudam a entender bastante essa loucura cotidiana, através de suas mensagens subliminares inerentes, que carregam.

Agora, estou aqui pensando em uma coisa totalmente contraditória de tudo isso aí em cima: sabe o Fusca? Não gosto dele...

26 comentários:

Be.atriz disse...

Adoro músicas antigas!
E também acho que são melhores, até me arisco a dizer que são mais inteligentes que as de hoje.
Têm muita gente fazendo música de qualidade por aí, mas é uma minoria que não têm muita oportunidade para divulgar o trabalho!
A internet ajuda bastante nesse sentido, dá pra encontrar muita coisa boa por aí!

G. Goulart disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
G. Goulart disse...

Pois é, aprendi que os acordes musicais são infinitos e que ainda há muito o que se produzir. O único problema é a falta de empenho e o tempo "fast-food" de hoje.
Acredito sim que, pelo pouco que conheço das N músicas atingas, elas superam as de hoje. Estou aprendendo a ouvir música classica, de 'pouco em quando' e vejo o quão absurdo é aquilo ainda mais por ter sido feito no sec paaassaado, sabe?
Vamos celebrar o velho e apoiar o novo que, tomado pelo 'velho', tem sede de boa música.

Beeeeijo Su.

Ah,sabe o Fusca? Eu gosto dele!

Suellen Analia disse...

É verdade, Bia!
Infelizmente, tem muita música boa, bons grupos circulando por aí - pela internet mesmo - e também tem muita gente que não conhece.
É uma pena!

Beijos

Suellen Analia disse...

Oi, Gabi.
Acho que não é nem por muita falta de empenho... Empenho, muitos têm de sobra! O problema é ser reconhecido ou encontrado por essas bandas!
Música clássica? Dessa eu não sabia!
Aproveite-a! rs
O novo depende do velho, e vice-versa.
Permuta de bons sons!

Beeeijos!!!

Heron disse...

Bom, sou fanático por músicas antigas (né Su?!). Desde algumas do final dos anos 60 aos 90, particularmente as românticas.
Nasci e fui criado ouvido esses tipos de músicas. Então, quando me conecto à JB Fm, vejo todos os 17 anos de meu passado, passar na minha memória. Me recordo de fatos, alegrias, pessoas, cheiros...
Tenho quase toda a certeza de que não consegueria viver sem essas músicas, que têm representações de tudo que preciso nos momentos adequados; É bem pareceido como parar de respirar (sem brincadeira!).
Concordo que nos tempos de hoje, 80% das músicas não prestam. Mas há coisas boas sim, basta querer procurar que as encontra.

Já a arquitetura antiga, também gosto bastante. Não apenas pela história que existe sobre tal, mas principalmente pela riqueza dos detalhes que suprem toda essas históricas construções.
(Se bem que...eu me encanto também com os prédios espelhados, prédios "verdes" e arranha-céus, mas isso não vem ao caso. rs)

Pessoas antigas! Histórias, histórias, curiosidades, encantos, épocas, séculos...
É muito bom, conversar e observar "pessoas antigas". Me lembro do caso da minha bisavó: Uma senhora que viveu o basante que pode, intensamente. Agora imagine só, nascida em 1925, uma época que sequer existia tv e até o começo desse ano, não vivia sem um celular.
Como as coisas são engraçadas, né?

Mas é pura verdade, que sem o passado não se constroi nem entende nada no presente, que geram proporções ao futuro e assim completam mais uma volta dessa "roda-gigante" em transformação.

Beijooos Su!!

Vitor disse...

Tá bom, vou me arriscar e falar de música. Não é uma coisa da qual eu gosto muito de falar, pq não domino muito bem, vide meu gosto musical. Entretanto... esquece. Vou falar de outra coisa: vou falar dessa parada de coisas velhas.
Particularmente, tendo a pensar que esse culto ao velho é um pouco de romantismo, sabe. Talvez até uma coisa bem esperada, no sentido de "querer o que não se tem", sobretudo o que já passou. Como diz um verso bêbado (isso mesmo, o verso é bêbado) meu e de um amigo "que vão e não voltam mais como o tempo (ou vento?) em um estalar de pensamento" e blá blá blá. O que quero dizer é que o valor que damos pra isso, TALVEZ, seja mais pelas sua condição nostálgica do que pela sua qualidade de fato.
Pode ser que sim, pode ser que não, mas o mais provável é "quem sabe?". Certamente também estou falando isso pra contrariar, o que não tira todo o mérito do comentário. Mas também, seja qual for o valor dessas coisas velhas, valor é valor, portanto, tem sua validade.
Voltando à música e pra apaziguar a discordância: tenho que concordar que música clássica é muito bacana. Sobretudo as mais clássicas (trocadilho?). Deixa eu ver aqui a playlist: (eu comecei a pesquisar as que eu gosto, mas me ocorreu que pareceria pedante da minha parte). Gosto e pronto. Vai ver porque associo aos velhos desenhos que sempre rolavam ao som desses caras.

Suellen Analia disse...

Heron!
Sei, e muito o quanto vc é fanático por músicas desse gênero rs
Vc tocou numa coisa interessante: a música tem mesmo essa capacidade de aguçar todos os sentidos, é incrível.
Eu tb não consigo viver sem música...É ela quem me acorda ao som de Jack Johnson - Traffic in the Sky. rs Tem coisa melhor que isso?

Que inveja da sua bisavó!!! haha

Beijos, Heron.
Muito obrigada.

Brava'S Idéias disse...

Amei seu texto Suellen!
É muito bom mesmo quando conversamos com pessoas mais velhas. O papo, as histórias, é mt bom! Parece que voltamos a ser criança, e a acreditar em contos...
Acho que o velho é tão bom assim, porque o novo já é comum. É tanta novidade todo dia, que enjoa. Aí o "outonecido" faz um efeito maravilhoso, dando outro sentido ou mudando mesmo, aguçando outras coisas que antes estavam adormecidas. Ahh Suelen, sabe o fusca? Eu td odeio ele!
;D

Suellen Analia disse...

Brunna, obrigada! :)


Pois é...São tantas coisas todos os dias, que enjoa e a gente caba não assimilando tudo mesmo.
Precisamos do velho, sempre. Fica mais fácil compreender certas coisas...

E sobre fatos adormecido:"às vezes, a gente vai se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas." Caio F. Abreu, sempre ele.

Beijos!!!

Suellen Analia disse...

Oi, Vitor.
Às vezes, até pode ser um pouco de romantismo, às vezes, não.
Concordo.
Não é nem "querer o que não se tem", e sim, aprender com o que já se teve...
Ah, Vitor!
Por que não citou algumas músicas?
Está com vergonha de admitir que gosta do "créu", né? hahahah Brincadeira.

Beijos e obrigada.

Vitor disse...

"E quem não gosta do créu?!"
Pronto, falei.
Aliás, gostar, não é que todo mundo goste mesmo. Mas a maioria gosta, tanto que o mundo está cheio de gente!

Suellen Analia disse...

Hahahahahaahah
adorei o comentário, Vitor...
hahaahahahha

Lu disse...

Falando do texto...
adorei o seu final! não poderia existir outro melhor (embora eu tenha lá minha simpatia pelo fusca), e "outonecida", mas que palavra mais linda...
querida, continue escrevendo, muitas coisas boas estão surgindo, que delícia é inventar palavra!!
beijão!!!

Vitor disse...

"que delícia inventar palavra!"
É... os psicóticos que o digam... ahahahahahaha

Suellen Analia disse...

Valeu, Lu!
É, inventar palavras é bem legal... Tem hora que surge cada uma! hahaha

Acho que o Vitor está brincando com a sua cara, hein!
Abre o olho! ahhaha

Beijos

Vitor disse...

Isso está virando um chat...

Suellen Analia disse...

Também acho...

Vitor disse...

Sinal de que você precisa de um post novo! :P

Heron disse...

Concordo com o carinha aí de cima!

=]

Suellen Analia disse...

Por que vocês não me ajudam na criação de um novo post?

Esses homens, viu...

Vitor disse...

Eu só funciono à base de brainstorm, tanto que atualizo meu blog em períodos indefinidos.
Mas, infelizmente, isso não é desculpa pran ão colaborar, portanto... sugiro que escreva sobre... televisão!!! (estou vendo tv, por isso...)

Suellen Analia disse...

brainstorm?
huum... então quer dizer que vc é um criativinho?
creio que seja minha futura profissão... estou estudando pra isso, literalmente! haha


tv? já falei sobre a cultura inútil que ela nos "oferece"...

Vitor disse...

Sou muito criativo. Palavra! Mas também muito preguiçoso...

Carlos Henrique disse...

Viva a onda retrô...

Suellen Analia disse...

Viva! rs
Valeu, Carlos.