quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Gozado, não?

Não querendo defender, mas a propaganda não tem só o papel de persuadir. Ela tem que vender, informar e persuadir. Então, acho que muitos que estão circulando por aí não estão cumprindo nem um terço desses três quesitos básicos. Alguém, por acaso, já teve a infelicidade de assistir na TV ou ouvir no rádio o comercial do "Enjoy"? Com um ex-bbb que, se eu não me engano, é o tal do Alemão.
Primeiro eu ouvi no rádio e achei péssimo. O cara não tem entonação nenhuma pra falar. Um horror! Aí, no dia seguinte, estava colocando o tênis pra ir à faculdade, foi logo pela manhã, quando, de repente, começa o tal comercial. Parei pra assistir com a esperança de que o da TV fosse melhor do que o do rádio. E nada! Os dois são péssimos! E o pior é que isso acaba com a imagem do publicitário, porque qualquer pessoa que vê aquilo ali na mídia, já acha que o trabalho não é tão difícil assim; que qualquer um é capaz de produzir uma peça.
Mas, como não é de comerciais ruins que eu quero falar, vamos ao que interessa!
Alguém lembra do comercial do Ministério da Saúde, em que o slogan era: "Fale com seu parceiro: sem camisinha, não dá"? Então, se um comercial ambíguo como esse foi parar na mídia, por que esses não foram?


É só ter paciência!

Quem procura, acha!


Não vi nada mais verdadeiro que isso até hoje!


Finalmente.

Pra tudo dá-se um jeito.
Essas peças são para pessoas que, assim como eu, concordariam que o slogan ideal pra Gretchen, que de candidatou para o cargo de prefeita de Itamaracá, nas eleições de 2008, seria: "é dando que se recebe". E o discurso dela, com certeza, deveria começar da seguinte forma: " Será uma camapanha muito abundamente, sem problemas de fundos..."
Tchau, pessoal.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Duas histórias: tudo está conectado

Até que hoje passei um dia bastante agradável. E o horário de verão até que deu uma ajudinha, porque só assim pra aproveitar mais um pouco do mar. Então, fui à Ilha do Japonês, aqui mesmo em Cabo Frio. Pra quem busca paz e tranquilidade, lá é o lugar ideal. Meus pais sempre vão pra pescar e como eu não curto muito, sempre fico em casa. Mas, hoje deixei a preguiça de lado e resolvi ceder às queixas do povo do canto de cá. Chegamos bem cedo por lá e estreamos o caixa de um dos quiosques. Meus pais, rapidamente, aprontaram todo o material de pesca e lá foram eles seguindo a minitrilha deixada pelos vestígios de estranha civilização, como diria o grande Chico.
Como essa história de pescaria realmente não enche meus olhos, preferi poupar meus pés e só resolvi passar pela trilha já no final, quando estávamos quando indo embora. Então, acomodei-me em uma das mesas e fiquei observando um trio de meninos jogando bola.
Do outro lado, meus pais foram muito bem recepcionados. A natureza foi bastante justa com ambas as partes.


Tanto pra eles, que estavam depois da trilha...

...quanto pra mim, que estava antes.
Só que engana-se quem pensou que eu fiquei sozinha de um lado. Estava era muito bem acompanhada de Hanna Schmitz e Michael Berg. Quanto mais o Michael me contava a história deles, mais empolgada eu ficava e queria ouvir mais e mais. Era tão instigante o jeito como ele me contava, que se resume um pouco assim: Michael, um adolescente de apenas 15 anos, tinha hepatite e um dia passou mal na rua e foi ajudado por Hanna, que era vinte anos mais velha que ele. Já recuperado, ele resolveu ir até à casa dela para agradecer e os dois acabaram se apaixonando. Mas isso não foi aqui,não. Foi na Alemanha, no final da Segunda Guerra Mundial.
Hanna marcou Michael pelo sexo e ele a marcou pela literatura. Isso ocorreu porque todos os encontros deles seguiam um ritual: tomavam banho, em seguida ele lia fragmentos de Goethe Schiller, entre outros, esó depois faziam amor.
Mas Hanna, uma mulher enigmática, diga-se de passagem, desapareu de repente e Michael acabou de convencendo de que eles nunca se veriam novamente.
Mas não foi bem assim. Eles se reecontraram num Tribunal. Ele, estudante de Direito que acompanhava um caso cometido por crimes de guerra, e ela, sentada no banco dos réus, acusada de ter cometido atrocidades num campo de concentração nazista.
A partir daquele reecontro, Michael tenta descobrir quem era a mulher que amou, e ele acaba percebendo que Hanna escondia um segredo mais grave que um homicídio...
Mas, a história não acaba aí, não. E como nem eu sei como ficou isso, vou pegar agora mesmo o livro pra terminar essa maravilhosa e surpreendente história de amor, vergonha e piedade, como descreveu o próprio autor.
E rapidamente, antes de partir, pedi licença ao céu pra registrar essa imagem:

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Faxina

Com todo esse clima de volta às aulas, eu acabei parando pra pensar numa coisa, que é muito comum nessa época do ano: entrada e saída de alunos, seja da escola ou faculdade.
É que, de um tempo pra cá, eu tenho observado a facilidade que as pessoas têm de entrar na nossa vida, muitas vezes pra bagunçar mesmo, e saem depois como se nada estivesse acontecido. Ou então, como se nunca tivesse nos conhecido. Estranho isso, não?
Tanta gente passa pela nossa vida e nem nos damos conta da grandeza disso. Algumas, em um determinado momento, se tornam tão importantes, que a gente já não se imagina sem elas. E de repente, a gente percebe que não sabíamos de fato o significado da palavra "importante". É verdade. Porque em alguns casos, aquela pessoa tão querida de alguns meses atrás, a gente já nem lembra mais o nome. Será que as pessoas estão se tornando descartáveis, ou será que o mundo está girando tão depressa, que o relacionamento como um todo, tende a acompanhar essa rapidez?
Acho que a verdade é que a cada dia que passa, o número de figurantes entre nós, aumenta. Tem tanta gente fazendo figuração na nossa vida. Ficam ali, imóveis, de vez em quando dão um sorriso, falam um "oi", mas não nos acrescentam em absolutamente em nada. E nós, na maioria das vezes muito comodistas, deixamos como está.
Agora, definitivamente, não quero mais isso pra mim. Ou é coadjuvante ou cai fora.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Conversa de botas batidas"

Ontem, meu sobrinho, de apenas 5 anos, mandou essa:

- Tia, o que é emoção?
(eu) - Ah! É como se ela fosse caracterizada por uma uma reação. Tipo, não tem quando você sente vergonha?
(sobrinho) - Aham...
(eu) - Então, é meio que uma emoção que você está sentindo naquele momento. É uma coisa rápida; passageira. Entendeu?
(sobrinho, ignorando solenemente a minha resposta, apontando para a tela da TV) - Tia, olha o que ele vai fazer agora...
Bom, não sei se a explicação estava correta, mas eu tentei e ele não deu a mínima.
Fiquei o dia todo com isso na cabeça, tentando descobrir de onde ele tirou aquilo.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

é tudo novo, mas não de novo

Amanhã vou comprar algumas coisas que faltam pra eu começar a estudar, e é fato que encontrarei muitos pais desesperados com seus filhos nas papelarias, e vou lembrar, sem dúvida, do tempo que eu ia com o meu pai pra fazer a mesma coisa: comprar material escolar! Só tinha uma coisa que eu fazia questão: lápis de cor tinha que ser da Faber-Castell.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Negligência, não da minha parte

"Essas fotos estão um lixo!"
Assim é que fui mais ou menos recebida na segunda-feira, no trabalho. A editora chefe repetiu isso não sei quantas vezes.
Mas, não foi isso que me deixou chateada até hoje, e sim o fato de eu ter levado uma bronca por uma coisa que eu não fiz.
O rapaz chegou lá na quarta-feira passada, queria fazer tudo do jeitinho dele e eu pensei: quem sou eu para impedi-lo? Simplesmente o jogaram lá e eu tive de me virar nos 30 pra dar conta do meu serviço e dar uma de babá de um menino com aproximadamente 19 anos! Francamente.
E ele nem pra pedir desculpa. Então tá, né?!