domingo, 15 de fevereiro de 2009

Duas histórias: tudo está conectado

Até que hoje passei um dia bastante agradável. E o horário de verão até que deu uma ajudinha, porque só assim pra aproveitar mais um pouco do mar. Então, fui à Ilha do Japonês, aqui mesmo em Cabo Frio. Pra quem busca paz e tranquilidade, lá é o lugar ideal. Meus pais sempre vão pra pescar e como eu não curto muito, sempre fico em casa. Mas, hoje deixei a preguiça de lado e resolvi ceder às queixas do povo do canto de cá. Chegamos bem cedo por lá e estreamos o caixa de um dos quiosques. Meus pais, rapidamente, aprontaram todo o material de pesca e lá foram eles seguindo a minitrilha deixada pelos vestígios de estranha civilização, como diria o grande Chico.
Como essa história de pescaria realmente não enche meus olhos, preferi poupar meus pés e só resolvi passar pela trilha já no final, quando estávamos quando indo embora. Então, acomodei-me em uma das mesas e fiquei observando um trio de meninos jogando bola.
Do outro lado, meus pais foram muito bem recepcionados. A natureza foi bastante justa com ambas as partes.


Tanto pra eles, que estavam depois da trilha...

...quanto pra mim, que estava antes.
Só que engana-se quem pensou que eu fiquei sozinha de um lado. Estava era muito bem acompanhada de Hanna Schmitz e Michael Berg. Quanto mais o Michael me contava a história deles, mais empolgada eu ficava e queria ouvir mais e mais. Era tão instigante o jeito como ele me contava, que se resume um pouco assim: Michael, um adolescente de apenas 15 anos, tinha hepatite e um dia passou mal na rua e foi ajudado por Hanna, que era vinte anos mais velha que ele. Já recuperado, ele resolveu ir até à casa dela para agradecer e os dois acabaram se apaixonando. Mas isso não foi aqui,não. Foi na Alemanha, no final da Segunda Guerra Mundial.
Hanna marcou Michael pelo sexo e ele a marcou pela literatura. Isso ocorreu porque todos os encontros deles seguiam um ritual: tomavam banho, em seguida ele lia fragmentos de Goethe Schiller, entre outros, esó depois faziam amor.
Mas Hanna, uma mulher enigmática, diga-se de passagem, desapareu de repente e Michael acabou de convencendo de que eles nunca se veriam novamente.
Mas não foi bem assim. Eles se reecontraram num Tribunal. Ele, estudante de Direito que acompanhava um caso cometido por crimes de guerra, e ela, sentada no banco dos réus, acusada de ter cometido atrocidades num campo de concentração nazista.
A partir daquele reecontro, Michael tenta descobrir quem era a mulher que amou, e ele acaba percebendo que Hanna escondia um segredo mais grave que um homicídio...
Mas, a história não acaba aí, não. E como nem eu sei como ficou isso, vou pegar agora mesmo o livro pra terminar essa maravilhosa e surpreendente história de amor, vergonha e piedade, como descreveu o próprio autor.
E rapidamente, antes de partir, pedi licença ao céu pra registrar essa imagem:

8 comentários:

isabella saes disse...

Eita, terra boa essa sua!

Amanda Hora disse...

Meus pensamentos viajaram junto com as fotos... até suspirei! rs
Bjoss!

Suellen Analia disse...

É boa sim, Isabella!

Vem pra cá buscar inspiração, Amanda! rs

Beijos!

Roberta Albano disse...

Poxaaaa
era lindo de mais pra ser verdade =(

Sergio Brandão disse...

Me deu vontade de ler este livro!... E que Ilha é esta aí em Cabo-frio??? As fotos ficaram ótimas e a última, do céu, então...
Belo domingo!!! Bjs.

Suellen Analia disse...

Ilha do Japonês, Sergio!
É como se vc fosse pra Praia Brava, daí vira em uma outra rua!
Lá é bem tranquilo!
O livro é ótimo, já estou terminando!
Beijos!

Brava'S Idéias disse...

Interessante!
Embora eu não goste nem um pouco da Ilha do Japonês,estas fotos me deramuma vontaaaade de dar uma passada lá... Que fotos lindas!
;D

Beijos!

Suellen Analia disse...

Brunna, eu tb ñ gosto muito de ir lá, não.
Mas fiquei surpresa com essa ida agora. Não tinha ninguém, estava tudo muito calmo e a natureza contribuiu bastante!
Valeu a pena!
beijos.