segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sobre estar só, eu sei

Penso, às vezes, que todo mundo deveria reservar um tempinho para si.
É bom colocarmos as coisas em ordem, esvaziar a gaveta; (re)organizar pensamentos.
Esses dias fiz isso, tirei um tempinho para mim. Depois que assisti a um filme, aproveitei a melancolia que a chuva carrega, abri um vinho e coloquei Cranberries para tocar.
Então, do nada, eu pensei: "caramba, eu me basto."
Pensei isso não com aquele pensamento pessimista de viver para sempre sozinha, e sim com um pensamento de que a gente não precisa se ocupar de pessoas o tempo todo, que estar só não é sinônimo de uma coisa ruim, e sim que, graças a Deus, podemos fazer escolhas.
Claro que ter alguém é ótimo, mas se realmente for o momento e não somente para fazer parte da estatística de pessoas não solteiras.
Como sugeriu a Martha Medeiros, "incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só".

Pois é, acho que as pessoas deveriam parar com essa mania absurda de sair por ai à procura de alguém, porque ficar sozinha, Deus me livre!
Também não é pra tanto.
Estou me sentindo tão bem com as minhas ideias impuras agora, que não estou nem um pouco afim de encontrar um desinfetante para eliminá-las.

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