sexta-feira, 10 de abril de 2009

Entender antes de criticar

Muitos dizem não gostar de algo antes mesmo de conhecer. Na maioria dos casos, as pessoas repudiam só porque já ouviram falar coisas não muito boas a respeito de tal assunto, pessoa etc. Isso aconteceu comigo.
Nesse período da faculdade estou estudando a disciplina-mãe do curso: Teorias da Comunicação.
Como desde o primeiro período nunca ouvi ninguém elogiar a tal matéria, já entrei na sala, no primeiro dia de aula, com um ar de insatisfação total.
Já entrei sabendo que ia odiar a disciplina e o professor que estivesse ministrando-a.
Queria morrer logo nos 20 primeiros minutos de aula.
Quando saí de sala, não só eu, mas diversos colegas de classe reclamaram da aula.
Comentários ainda perduram, mas eu já mudei meu ponto de vista. Parei e pensei: por que eu, pelo menos, não tentava me interessar mais pela disciplina, ao invés de só critcá-la?
Então, comecei a estudar e percebi quanta coisa boa eu estava perdendo, deixando-me levar por comentários de um ou outro.
Passei a gostar tanto das teorias, que, a partir de agora, muitas coisas que leio e vejo sempre me remetem a algum autor de alguma das teorias.
Depois disso, até o meu comportamento/relação com a professora mudou...pra melhor, diga-se de passagem.
Com base no meu próprio comportamento, ficou claro como ignoramos muitas coisas sem antes de ao menos conhecê-las ou tentar nos interessar mais.
E também a partir disso, fiquei um pouco receosa em relação à quantas coisas eu deixei pra trás, com a simples justificativa de que era relevante.
Tentei vasculhar a caixinha da memória, com a esperança de encontrar algo que ainda valha a pena ser estudado, e por hora, não encontrei nada.

Fiquei certa de um coisa: com o tempo, a gente vai se fechando dentro da própria cabeça e tudo parece mais difícil do que realmente é. Não devemos perder a curiosidade por nada. Há muitos lugares para serem vistos e muitas pessoas para serem conhecidas.

9 comentários:

Sergio Brandão disse...

As Teorias da Comunicação I, II, III etc são as disciplinas que nos dão "conhecimento de causa", embasamento para discutirmos os estilos e diretrizes da atividade jornalística pela vida afora... Até hoje me vejo em alguns momentos, no trabalho, recorrendo a alguma destas teorias para me defender de ataques de quem não é do ramo... No mais, são disciplinas que dão a bagagem essencial para quem pretende ser comunicólogo; e ampliam a cultura geral mesmo, que as escolas de ensino médio não têm como dar conta. Aproveite cada leitura dessa época!!! No futuro, você vai entender melhor e por que. Bjs.

Amanda Hora disse...

Você me tranquilizou quanto a essa matéria. Você e o Sergio, com o comentário acima. Eu nunca ouvi ninguém falar bem dela mesmo na faculdade, incrível. rs Tomara que eu goste também quando chegar a minha vez!!
Beijos!

Suellen Analia disse...

Oi, Sergio.
Acredito que não seja só na parte jornalística, mas sim, da comunicação como um todo.
Estou aproveitando as leituras sim! E olha que tem bastante coisa.
Valeu pela força! Grande beijo.

Amanda, fique calma.
Imagino como vc deva estar! rs
Afinal, fiquei assim tb.
Beijos!

Anônimo disse...

concordo em genero e grau Sú.
Só quem se abre às novidades e experiencias novas sabe como faz a diferença esse tipo de atitude.
Na verdade nem sei porque as pessoas odeiam tanto a pobre teoria da comunicação.
Bjs, muito boa a sua observação.

Suellen Analia disse...

Oi, Lud.Faz muita diferença mesmo.
Tô gostando disso...rs
Nem eu sei o porquê.

Beijos!

Leire disse...

É, confesso que eu também assisti a primeira aula com certa apreensão. Algumas coisas ainda me incomodam, mas são poucas e pequenas perto do monte de coisa que pode ser discutido e descoberto ao mergulhar da disciplina.

Bacana. Vou seguir o blog, além do Twitter-vício.

Bjs.

Suellen Analia disse...

Valeu, Leire.
Beijos!

Brava'S Idéias disse...

É assim com tudo o que é novo pra nós, e não pros outros.
Essa matéria...
rs
Bom, mudei meu ponto de vista também, e como mudei.
Mas é assim com diversas outras coisas, pq quando prestamos atenção pra tirar conclusões próprias, tudo muda, não é mesmo?!
Mas, de acordo com Bahktin (é assim?), o discurso é uma cadeia dialógica de discursos que precedem, e discursos que antecedem. Assim sendo, sofremos influências em nossas opiniões (que se formam num meio social - com. e form. social brasileira).

;D
Beijoos!

maker disse...

oi suellen, menina, vc visitou meu blog cheio de poeira, estava lá dando uma limpadinha quando vi vc num cantinho esperando ser moderada. Desculpa, não fica chateada, em breve vai voltar a funcionar, ia esquecendo, o próprio Djavan disse que essa história da flor de lis é lenda urbana. Volto com calma pra te ler, bjs